terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Não tenho muito pra falar

Verdade. Não tenho, mesmo.
Só não quero perder o hábito de escrever nesse blog. Faz bem escrever, faz bem desabafar, faz bem.

Queria só mostrar algo novo que saiu daqui de dentro. Talvez ninguém saiba onde seria "aqui dentro", mas todos podem ter uma boa noção, né? Enfim, queria também botar uma música que me faz pensar muito. Uma música que me recorda a um Nick tão antigo que eu até chamaria de Nicolai. É sobre um sonhador.

Dom Quixote -Engenheiros Do Hawaii

Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça
Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra
Vaidades que a terra um dia há de comer.
"Ás" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.
Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.
Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Tudo bem...até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer...ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
_________________________________
Seu Olhar

Eu vejo essa garota descansando ao olhar
O horizonte: a paisagem da sua vida que se molda
Ao seu olhar, ela o vê partir com menos de duas malas
E o seu olhar se entrega às lágrimas

De um falso amor, um devaneio da paixão
Um triste som: é só o ecoar da solidão

Caminho entre as armadilhas de um olhar
Que põe feridas em caminhos que eu moldo
Ao seu olhar, tento enxugar as lágrimas
Do seu olhar, que eu queria conquistar

Com um falso amor, um devaneio da paixão
Aquele triste som é o ecoar da solidão
Do princípio ao fim, um devaneio da paixão
Do princípio ao fim

E eu vejo você, garota, descansando ao olhar
O fim da estrada: e a vida toma um rumo que
Ao seu olhar, se faz tão fraco e tão tolo quanto
O seu olhar, que se joga nos escombros

De um falso amor, falso amor, falso amor
Que se esconde debaixo da saia
De um perdão, hm perdão, hm perdão
Não pretendia que meu pecado te iludisse
Com um falso amor, e faço amor, e faço amor
A fantasia é bem mais linda que
A realidade e a idade, e a idade
Não facilita as coisas
Mesmo com o seu olhar
Não facilito as coisas
Mesmo com o seu olhar
Mesmo com o seu olhar
Mesmo com o seu olhar

sábado, 1 de dezembro de 2007

Voltando, né?

Sabe, eu estive fora por muito tempo... Não, não foi minha decisão, em nenhum momento, mas foi uma consequência, esta, com que tive que arcar. Andei pensando em muita coisa, muita gente e tive até muito tempo para pensar nesse tempo, estando recolhido, e pude perceber que:

- Pra VOCÊ, sim, sim, sim! VOCÊ mesma, chata, dona do que restou do meu coração, nenhuma outra mulher se identificaria com minhas palavras, penso ingenuamente eu, uma mulher diáfana, bela e gostosa, no sentido mais puro da palavra: uma pessoa que me dá o gosto da palavra, da atenção, do pouco que pude tirar dela. Ela é você, sim. Enfim, digo...

Vi um Gato branco e de rua, ontem ao voltar pra casa, e resolvi dar um pouco de meu tempo pra ele, dar um pouco de meu carinho e vê-lo se sentir melhor. Levantei-me, após ter em mente que dediquei tempo, atenção e carinho suficientes pra que o felino sentisse o falso e duvidoso gosto de um amor inesperado, e parti. Poucos dois minutos e meio. E parti. Com o perdão da palavra, e com toda a modéstia, acredito que estivesse no lugar deste Gato, enquanto Você estava no meu lugar: o Gato, apesar de bonito e dono de um rosto de pesares e carências cujas súplicas eram tão frágeis que eram facilmente atendidas, era um animal de rua, sem classe, sem casa e sem futuro, ou destino. Eu, ou Você, sei lá, poderíamos escolher quaisquer outros Gatos e, no meu caso, já tenho uma gata em casa, e tenho há muuuuito tempo. Talvez eu só tenha sido esse Gato e Você tenha me dado seus dois minutos e meio de tempo, atenção e carinho. Queria mais, mas o Gato também...

- Pra minha vida, minhas escolhas: TRABALHO, hei de arranjar. Ter-lhe-ia adquirido há tempos, se não estivesse sem norte, sem rumo, nem falsas botas que me serviriam pra tornar minhas passadas menos pesadas, menos rasgadas e menos cheias de sangue. Faculdade? Sim, estou fodido e desta vez não darei falsas promessas nem verdadeiras. Apenas destinarei a fortuna de meu futuro trabalho para meu infortúnio escolar, que terá fim, ao fim deste ano.

- Pro meu desenvolvimento como pessoa: NÃO LHE DIGO NADA. Eu caminho, e caminho muito bem, entre trilhas e mais trilhas de desilusão e decepções, estas sendo frutos de meus atos, claro. Não lhe digo nada, pois sei que lhe diriges um caminho certo e um futuro sem dúvidas.
E que fique claro que eu quero isto apenas pra você, não pra mim: futuro sem dúvidas, faça-me o favor...

domingo, 18 de novembro de 2007

Não há mentira perfeita.

Aconteceu o inevitável. Aconteceu o imaginável. Aconteceu e aconteceu.

Eu me afastei desse diário, desse confessionário, desse obituário de emoções. Sinto não me sentir mais à vontade de me expôr tanto. Nunca quis me expôr tanto, na verdade, mas sempre precisei falar e falar e falar e falar e falar e dizer coisas que, enfim, entalavam na minha garganta e, ao mesmo tempo, queriam sair! Me sinto um bulímico! Um bulímico de palavras!!!

Nunca tive tanta vontade de vomitar, assim, mas a cada relação, a cada reação, a cada mulher que passa por mim, a cada burrada que eu faço, a cada pessoa que decepciono eu sinto que morro e moro mais distante dos que me acolhem.

Não tenho a pretensão de achar que escrevo algo que preste e nem uso técnicas de poeta, técnicas de linguagem, técnicas de porra nenhuma: eu ESCREVO. E escrevo por não haver alternativas pra mim, pra uma pessoa como eu.

Não é um bilhete de suicídio, ou talvez seja. Eu estou me matando, lentamente, mas sábio foi aquele que disse:

"Eu prefiro morrer sentindo o gosto da vida a viver sentindo o gosto da morte."

E que, assim, Deus me ajude.

Novo Mundo
Como um mímico cada vez mais preso
Em uma caixa criada pelo medo
Estou congelado em uma fração de segundo
Prestes a me deitar em sono profundo

Tempos mudaram e as faces também
O que já foi amor, agora é desdém
Ao criar novo mundo, caíram mais cem
Caíram mais cem

E em um terminal ainda há vida
Muitos não a vêem: está esquecida
Ignora às pressas mais um indigente
Gente que, talvez, mereça atenção

Tempos mudaram e as faces também
O que já foi amor, agora é desdém
Ao criar novo mundo, caíram mais cem
Caíram

Seus olhos, que julgam, não são mais que os meus
Não pense ser nada - não penso ser Deus
De duas rimas fracas, descobre o que aconteceu
Ainda bem que você não sou eu

Tempos mudaram e as faces também
O que já foi amor, agora é desdém
Ao criar novo mundo, caíram mais cem
E cairão
___________________________________
Identidade
Em toda a minha vida, nunca vi algo esvaecer
Com tanto ímpeto fugitivo em seu ser
Tanta vontade de sumir, o desejo de se esconder
Enclausurado em tanta gente: como nós presos em você

Ser mil pessoas e não ser quem é
Seguir mil deuses e morrer sem fé
Sentir mil desejos e não saber o que quer
Falta identidade

Me perdi entre tantos iguais a mim
Na mesma hora, no mesmo lugar
Me pedi para que não fosse assim
Mais alguém com contas a prestar

Ser mil pessoas e não ser quem é
Seguir mil deuses e morrer sem fé
Sentir mil desejos e não saber o que quer
Falta identidade

Tenho faces, tenho corações
E nenhum é meu
Mas com lembranças e recordações
Esqueci quem sou eu

Ser mil pessoas e não ser quem é
Seguir mil deuses e morrer sem fé
Sentir mil desejos e não saber o que quer
Falta identidade
Ser mil pessoas e não ser quem é
Seguir mil deuses e morrer sem fé
Sentir mil desejos e não saber o que quer
Falta identidade

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Caquinhos.

Sabe que eu já não consigo mais escrever? "Falta inspiração?". Não! Idéias demais, sabe? Idéias, quase todas, divergindo. Quase todas brigando entre si pela minha atenção. EU FICO CONFUSO!!!!

Não sei exatamente quem sou, nem sei exatamente o que eu era e, menos ainda, faço idéia do que eu algum dia vou chegar a ser.
Penso demais? Penso, mas agradeço aos céus por estar nessa letargia que me permite ter em que pensar. Estou estacionado numa estrada, essa, que está tão clara que eu não vejo nada...

Sem mais: é bom ver que há alguém que tenta entender; é bom ver que há vida no mundo. Vida que traz a vida que se encerrou.

Não sou aquela criança... Não, melhor: não sou essa criança... Não, não, ainda não está bom! EU NÃO SOU UMA CRIANÇA! Melhor! Não sou uma criança, pois não sou aquela pessoa pura, não sou aquela pessoa boa, nem sou aquela pessoa livre de problemas, livre de vícios, livre de mágoas, ou sequer livre de alguém que aborreça seu coração, do tanto que ele bate por ela.
Ele já está parando de bater.. Ele já está parando.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Palavras I

Preciso de palavras e só uma pessoa pode me dar as palavras que eu quero.
A palavras que eu quero sentir, transpirando de sua linda boca, sussurrando enquanto eu me rendo e me torno mais um dos que um dia se apaixonaram por você.
Sim, me apaixonando por você... Queria mais o quê? É completamente inexplicável, mas acontece...
Não banalizei a palavra "amor", mesmo porque esta é a primeira citação da mesma no meu texto, né? Nunca disse sentir isso, até porque não tenho base pra dizer o que sinto. Só sinto que é algo novo.


Preciso de palavras pra dizer o que sinto, mas não encontro.
Só sei que me sinto feliz por todo e qualquer momento que envolva você.
Sim, me envolvi por você, com você.
Quando você é dócil, tão doce comigo, me sinto tão feliz: me sinto vivo;
Quando discutimos, quero morrer e me lembro de que estou vivo...
Não encontro palavras ou frases que estejam a sua altura...
... E você é tão alta. rs


Preciso de palavras: de suas palavras; de minhas palavras.
E pode ter certeza de que as poesias que queria estar dizendo no seu ouvido, nesse momento, não seriam só palavras...
Eu fecho os olhos e não são só palavras.

sábado, 13 de outubro de 2007

Não, não é raiva, porque eu nunca conseguiria ter alguma raiva de você. Nunca!
Eu me sinto tão, tão... me sinto um lixo, me sinto um bicho, me sinto um nojo.
E nem sei como pensei que um dia voltaria a ter alguma chance...
Acho que meu mérito foi apenas o valor da surpresa e em condições normais, eu nunca poderia ter tido você.
Eu juro pra você que eu quero chorar, mas não consigo derramar nenhuma lágrima sequer.
Então fico nesse meio termo: não sou feliz, mas não consigo sofrer por fora.
Eu não consigo te odiar, apesar de querer muito isso. hahahahaha
Eu quero te odiar demaaaaais! Seria muito mais fácil desse jeito...
... Mas quem disse que é fácil?

Puta merda, eu não consigo escrever...
Aqui vai, então, uma música do Stone Temple Pilots:

Trippin' On A Hole In A Paper Heart

Don't cut out my paper heart, I ain't dyin' anyway
Take a look at eye full towers
Never trust them dirty liars
Sippin lemon yellow booze `ole leadbelly sings the blues
All dressed up on wedding day keep on trippin anyway
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for sale
So keep your bankroll lottery eat your salad day deathbed motorcade
Fake the heat and scratch the itch
Skinned up knees and salty lips
I'll breathe your life vicks vapor life
And when you binge I purge alike
Let go its harder holding on
One more trip and I'll be gone
So keep your head up
Keep it on, just a whisper I'll be gone
Take a breath and make it big
It's the last you'll ever get
Break your neck with diamond noose
It's the last you'll ever choose
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for sale
Hold me closer, closer let me go let me be just let me be
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for sale
So keep your bankroll lottery eat your salad day deathbed motorcade
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for sale
Hold me closer, closer let me go let me be just let me be
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for saleSo keep your bankroll lottery eat your salad day deathbed motorcade

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Atravessando para um momento melhor

Transcendendo. Está entendendo?

Eu estou sob efeito de mudanças grandes na minha vida, MAS nenhuma delas vai mudar quem sou! Estou apenas melhorando...
Agoooooooooora, um texto que me deixou orgulhoso =)

Dançarino Dos Ventos
Pendurado em um barbante
Giro por mais uns instantes
(Perco minha direção, perco a noção das horas)

Eu fico tonto com o vento
Peço para o mundo girar lento
(Perco minha emoção, perco a noção do tempo)

A brisa corre e eu não me movo
Eu só vejo ela passar
A terra dança e eu grito "socorro"
Porque eu só sei ventar

Ouço uma risada, de repente
Crianças me encaram alegremente
(Perco minha solidão de um jeito inocente)

Estou pendurado em um barbante
Sou a marionete elegante
(Perco a monotonia, perco a monotonia)

A brisa corre, mas eu não me movo
Eu só vejo ela passar
O furacão se aproximou de novo
Sinto que eu perco o ar
A brisa corre e eu não me movo
Eu só vejo ela passar
A terra dança e eu grito por socorro
Porque eu só sei ventar

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Estradas

Um pouco confuso e um muito cheio de certas hipocrisias, mas relevo e revelo que ainda estou de pé. Não vai ser uma merdinha ou outra que vai me derrubar, muito menos uma merdinha que precisa da ajuda de mais dezenove pra custar três reais...
Estrada De Madeira
Seguindo minha estrada de madeira
Vendado em uma prancha, alto mar
Calçando pés de chumbo à vida inteira
Implorando para o vento não me derrubar

E se não vão me salvar
Peço para me deixarem afundar
E se ninguém vai me salvar
Eu peço para afundar
Eu peço, eu peço para afundar

Eu estou mudo diante da melodia
Que toca a minha pele, tão obcena
Calçando pés de chumbo para a ventania
Não levar minha alma, tão pequena

E se não vão me salvar
Peço para deixarem eu me levar
E se ninguém vai me salvar
Eu decido que vou me levar
Decido que vou me levar, me levar

Montados em suas mentiras, voem
Voem, voem, voem: eu vou, hein
Eu continuo andando em minha prancha
Desfilando para não me afundar

E se não vão me salvar
Peço para me deixarem afundar
E se ninguém vai me salvar
Eu peço para afundar
E se não vão me salvar
Peço para me deixarem afundar
E se ninguém vai me salvar
Eu peço para afundar

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Eu seeeeei!!

Eu sei que havia me prometido, e prometido a alguns dos meus assíduos leitores, que não escreveria mais sobre esse tema. Havia prometido que a última postagem seria a postagem final. C'est fini! ... Ou não? Não. Não consigo dar um ponto final à minha sentença, assim como uma pequena criança reprovada em Língua Portuguesa no C.A. ou em Cálculo I na faculdade.

Fraco, sim. Sou. Só preciso desabafar mais um pouco. Ela provavelmente nem sabe que é sobre ela, isso se ela ler. Ela provavelmente não me nota, nem sabe que eu existo. Não. Eu sei que ela sabe que eu existo, mas não é que isso seja uma coisa boa. Eu sei que a importuno e só, nada mais!!!

Queria que ela soubesse, queria que ela entendesse: tudo que fiz foi por ela; parte do que fiz foi blefe. Não sabia como agir: com tantas portas trancadas, tentei arrombar... Não me orgulho e me arrependo profundamente disso. Acontece. Mais uma vez, estraguei tudo...

Tenho um poema e uma música nessa postagem, mas, acima de tudo, tenho uma poesia nesse coração.
Viu? Você me ensinou e eu nunca esqueci. rs

Meu Sonho
Só peço uma coisa ao meu sonho
Não vire a realidade
Não deixe meu mundo medonho
Nem peço um amor de verdade

Sonho com o melhor que já tive
Pois não conheci o amor como é
Mas este sonho me mata e vive
Numa realidade em que não me quer

Eu piso em gotas de chuva
Antes que cheguem ao chão
Toco o fogo e o uso de luva
A seu frio intenso, peço perdão

Quero-lhe mais do que nunca, mas não vejo
A figura de nossas bocas agarradas
Não há minha fala, não há meu gracejo
Que lhe faça se sentir amada

Só peço uma coisa - A Meu Sonho:
Não vire a realidade
Não deixe meu mundo medonho
Não lhe pedi um amor de verdade

Sonho, como o melhor que já tive
Ainda que não tenha conhecido o amor, como é?
Sonho que mata! sonho que vive!
Na realidade, sonho não é

Eu piso no fogo, na fuga
Para nunca chegar ao chão
Toco em suas gotas de chuva
Para chover as lágrimas que pedem, então, perdão

Quero-lhe agora, agora e agora não vejo
A cena de nossas mãos dadas
Não há seu olhar, não há nosso beijo
Que um dia me faça mais que nada
_________________________________________
Sem Respostas
E talvez não fosse pra acontecer
Mas essa foi minha intenção
Eu tive minhas certezas, com você
No entanto, nunca tive ação

Em dias de frio, Cazuza já não disse?
"É melhor nem nascer"
E é um inverno: um inferno congelado
Não pensar em você

Agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Sem respostas

E talvez não fosse pra começar
Mas eu quis você, desde o início
Me perdi no primeiro olhar
No primeiro suspiro, um novo vício

E talvez não fosse pra durar
Mas o beijo rola sempre que
Eu fecho os olhos, pra lembrar

E agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Sem respostas

Só preciso de uma desculpa
Pra encontrar você, lá fora
E não queria que acabasse
Com os sinos das dez horas

Agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Que agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Sem respostas

domingo, 30 de setembro de 2007

Éden caiu...

Meu coração estava sobrevoando territórios desconhecidos quando, sem saber por onde ou por quem, foi abatido, em vôo rasante.
O pobre coitado estava em missão de reconhecimento, olhando entre uma bela paisagem e outra, fixando seu olhar, atentamente, a algo inesperado, indescritível, que possuia atributos invejáveis e vontades e desejos indecifráveis: Éden não sabia o que fazer.
Éden tentou uma abordagem direta, porém logo foi metralhado, de frente, pela base fascinante. Desistência não era algo que o pobre músculo cardíaco conhecia, ou até mesmo cogitava em pensar! Continuou tentando a abordagem direta, sofrendo inúmeros ataques e sendo obrigado a recuar.
As coisas não iam bem para o nosso guerreiro: algumas tentativas, provavelmente, em vão. Este seria o fim? Nunca! Era apenas uma pausa para reparos leves, que o manteriam pronto e firme para as próximas tentativas! Não contava, pobre Éden, que seus esforços não trariam resultados e isto o obrigaria a mudar sua estratégia! Atirando contra o vento, pois este seria incapaz de apontar suas armas para o belo Hangar que se recusava a acolhê-lo, age blefando, tentando se aproximar usando de suas fintas, não muito bem treinadas.
Ao ver o novo estilo de aproximação, o Hangar entra em alerta, convocando toda e qualquer unidade em seu território para oferecer resistência ao "invasor"!!! Seria tão óbvia assim, esta reação? Éden jamais saberia, até mesmo porque Éden foi alvejado furiosa e incessantemente. Que azar: menos um coração no mundo.
"Antes um coração vazio do que um todo despedaçado". Malditas sábias palavras!!! Éden havia de ter aprendido isso antes.
...Mas nem depois de ser abatido ele aprendeu.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Motivação

Motivos somos e temos.
Tenho razão pra fazer o que quiser. Temos.
Justificativa é o que não falta: depois do primeiro erro, o resto é reação. Certo?

Motivos temos e usamos.
Uso qualquer desculpa para fazer o quiser. Usamos.
Barreiras não nos faltam: depois do primeiro obstáculo, o resto é consequência. Não é?

Motivos usamos e agarramos.
Agarro qualquer verdade para fazer o que quiser. Agarramos.
Mentiras são tão freqüentes: depois de engolir a primeira, fica fácil aceitar as que nos cerceiam. Sabe disso?

Motivos, motivos, motivos.
Quando serão mais do que motivos?
Quando os motivos serão usados sem a finalidade de suavizar o
impacto de um erro?
Quando os erros deixarão de ser tão errôneos a ponto de
precisar de um desastre natural para terem a permissão de
acontecer?
Quando não precisaremos de Tsunamis para finalmente nos
tocarmos de que certos lugares precisam de ajuda?

Minha mente está tendo maremotos, Tsunamis e, tenho quase
certeza de que, foi abalado pelo Katrina...
... Mas, apesar dos motivos, tenho motivação.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Apenas um texto

Apenas um texto.
Uma idéia, ou falta de.
Com certeza sinto falta.

Díspar
Sou um cego que não ouve gritos
Sou um surdo que não pede ajuda
Sou um mudo que não vê os seus ataques

Eu sou um crocodilo sem lágrimas
Eu sou uma viúva sem lástimas
Eu sou um morto sem cova
Eu sou o crime sem provas

Tão díspar, dispare seu olhar
Díspar pra mim, diz "pare" pra mim
E tão díspar, dispare seu olhar
Díspar pra mim, diz "pare pra mim"
E eu vou parar

Sou um céu que não chora
Sou um mar que não chove
E sou um mal necessário

Sou um fogo que esfria
Sou um chão que desaba
Sou o mal necessário

Eu sou um crocodilo sem lástimas
Eu sou uma viúva sem lágrimas
Eu sou um morto sem prova
Eu sou o crime sem covas

Tão díspar, dispare seu olhar
Díspar pra mim, diz "pare" pra mim
E tão díspar, dispare seu olhar
Díspar pra mim, diz "pare pra mim"
E eu vou parar

Não espera por mim, por mim, nêspera
ó doce fruta
Não aja assim, assim não aja, ó naja
Ó naja, ó cobra

Eu sou um crocodilo sem cova
Eu sou uma viúva sem provas
Eu sou um morto sem lástimas
Eu sou o crime sem lágrimas

Tão díspar, dispare seu olhar
Díspar pra mim, diz "pare" pra mim
E tão díspar, dispare seu olhar
Díspar pra mim, diz "pare pra mim"
Que eu vou parar

domingo, 2 de setembro de 2007

Semana desgastante

Um movimento enorme no blog, né?
Estranho... nunca pensei que teria 7 posts em tão pouco tempo, mas tive.
É muita merda junta... hahahahahaha
Foda-se, acontece... nem vou pensar que só tenho problemas, pois agradeço pelo que tenho, que não é pouco.

Só é de extrema decepção ver que meus irmãos estão distantes...
Só é de extrema decepção ver que meu respeito é inconstante...
Só é de extrema decepção ver que minha adoração não é o bastante...

Minha atitude não é o bastante...
Nunca foi.

Meus feitos não são heróicos, não importa o quão difícil sejam.
Acima de tudo, não importa o quanto eu tente preservar a paz, ela sempre desmancha como um castelo de areia.
E é um castelo de areia, apenas...

Hiato
Estou entre vidas
E bem longe da morte
Em sensações esquecidas
Que independem da sorte

Estou entre ruas
E longe de casa
Em paisagens nuas
Usarei minhas asas

Estou entre amores
Estou entre passados
Estou entretido
Estou entrelaçado
Estou esquecido
Estou em hiato
Estou aqui perdido
Só mais um hiato

Entre desfiladeiros
E estradas marcadas
Estou no mundo inteiro
E em uma simples pousada

Entre dois lugares
E entre dois segundos
Entre edifícios
E entre bares imundos

Entre duas pessoas
Entre dois futuros
Entre o que eu já sou
E entre o que eu fui

Estou entre amores
Estou entre passados
Estou entretido
Estou entrelaçado
Estou esquecido
Estou em hiato
Estou aqui perdido
Só mais um hiato

Estou entre amores
Estou entre passados
Estou entretido
Estou entrelaçado
Estou esquecido
Estou em hiato
Estou aqui perdido
Só mais um hiato

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Quem sou eu:

Uma criança.
Uma criança que agradece pela melhor vivência que ela poderia ter tido em toda a sua vida.

Chorei por uma mulher. Verdade. Talvez eu tenha me apegado mais do que deveria, mas a vi como um golpe do destino; Como um desafio às estatísticas ela retornou de um espaço vazio, onde eu a perdi.

Essa mulher é mais bonita que as outras. Essa mulher é mais inteligente que as outras. Essa mulher é mais especial que as outras. Essa mulher, realmente, merecia algo melhor que eu.
... Mas eu a queria, mais do que tudo.

Eu gostaria de me dedicar a escrever SOBRE MIM. Já falei muito sobre ela.
Eu sou uma criança, como antes disse, mas ainda que jovem, sou um HOMEM.
Há muitos homens por aí que não cumprem com suas palavras e se guiam por direções erradas.

Eu me guio através dos alicerces de uma nação utópica, cujos baluartes são compostos por pessoas como eu;
Sigo sete virtudes, sete ideiais.
Prometo fidelidade àqueles que amo.
Juro amor àqueles que me são fiéis.
Eu sou mais um cara, mas não sou mais uma criança.
E sou uma criança.

Desta vez, eu não fui um poeta, porém humano, porém criança.
Não um número, pois incontável
Não uma memória, pois inesquecível
Não uma palavra, pois indecifrável
Não um amor, pois imperdível
Um mundo, pois vasta
Uma galáxia, pois desconhecida
Um universo, pois infinita
Uma mulher, pois sedutora
Minha mulher, só minha
Eu queria... sou só um sonhador.

sábado, 18 de agosto de 2007

Talvez...

Talvez todos tenhamos problemas. Talvez eu não. Talvez eu crie os meus, como qualquer ser humano comum.
Talvez minha vida seja linda. Talvez minha vida seja boa. Talvez, infelizmente, acima de um ser humano, eu seja um Poeta. Talvez, acima de um Poeta, eu seja um Poeta do Amor.

Talvez não me concentre. Talvez não me contenha. Talvez seja estranha a combinação de um Leão e um Poeta no mesmo corpo, mas é como sou. Talvez menos Leão. Talvez mais Poeta. Talvez sim, mas às vezes queria ser de ferro, como um Homem De Lata, mas não perderia meu coração por nada.

Talvez me apegue demais. Talvez isso seja errado. Talvez isso seja culpa de minha essência de Poeta, que me obriga a estar de coração aberto a todo momento. Talvez eu me arrependa disso no futuro. Não, com certeza não...

O Poeta Do Amor
Em minhas veias correm paixões
Em minhas mãos correm pecados
Em meus olhos correm emoções
Em meus cabelos desarrumados
Correm os ventos, por todos os lados

Eu sou um poeta amador
E sou um poeta que ama a dor
Eu sou o poeta do amor
Eu sou um poeta, meu amor

Em suas veias encontro o que é seu
Em suas mãos encontro um espelho
Em seus olhos encontro olhos meus
Em seus cabelos vermelhos
Encontro um paraíso

E eu sou um poeta amador
Eu sou um poeta que ama a dor
Eu sou o poeta do amor
Eu sou um poeta, meu amor

Sou só um sonhador
Que se encantou com o primeiro "oi"
Sou um mero sofredor
Que viveu um momento
E não se importou com o depois

E eu sou um poeta amador
Eu sou um poeta que ama a dor
Eu sou o poeta do amor
Eu sou um poeta, meu amor

domingo, 12 de agosto de 2007

Oz

Eu sou o Leão de Oz. Fato
Todos temos um pouco de Espantalhos, Leões e Homens-de-Lata, mas eu descobri qual a minha essência.
Sou um rapaz que pisa firme, não recua. Em compensação, não dou um passo a frente, não me arrisco.
O grande medo de tentar abrir portas sem chaves é que após tentar, você descobre se pode entrar ou não. Não quero, nunca quis, saber isso.

Isso resume minha vida. Mulheres, música, escolhas pra minha vida: sempre espero darem o primeiro passo. Por sorte, recebi várias coisas de bandeja, até mesmo jogando a melhor das melhores coisas que poderiam ter acontecido na minha vida fora, mas isso não é algo que vai durar.

Eu quero escrever para isso, mas não posso. Não ainda, não agora. O Leão ainda está escondido em sua toca.

Dois Momentos

É impossível quebrar
Longos rochosos muros
Quando se está sozinho
Usando duas mãos nuas

Duas barreiras a quebrar
Dois sentinelas sem lugar
Duas luas erguem o mar
Dois momentos pedem
Pra nos alcançar

É impossível cruzar
Tempestades no deserto
Quando se está sozinho
Esperando de braços abertos

Duas barreiras a quebrar
Dois sentinelas sem lugar
Duas luas erguem o mar
Dois momentos pedem
Pra nos alcançar

Profecias e profissões
Diretrizes e direções
Dois futuros, duas missões
E a decisão

Profecias e profissões
Diretrizes e direções
Dois futuros, duas missões
E a decisão não vai ser minha

Duas barreiras a quebrar
Dois sentinelas sem lugar
Duas luas erguem o mar
Dois momentos pedem
Duas barreiras a quebrar
Dois sentinelas sem lugar
Duas luas erguem o mar
Dois momentos pedem
Pra nos alcançar

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Férias, finalmente...

Após longas férias, digo, longo semestre de faculdade, eu vou ter mais férias, digo, férias, finalmente!!! Eu esperei muito por elas e agora eu vou aproveitá-las, pois irão acabar no próximo semestre. Desta vez é pra valer. Sim, é sim!

Finalmente estou voltando de encontro às minhas raízes e estou voltando a não me importar tanto com auto-conhecimento, ou com o futuro das pessoas, ou até mesmo com relações interpessoais: quero voltar a me centrar no momento, me centrar em diversão :)

Espero que esta postagem não seja em vão, mas já é tarde demais: ela é. Tenho planos, mas pretendo não usá-los: planos são pra trouxas.
Adios.


Só Uma Noite
Ei, garota mimada, nem pense em me excitar
Me tenta por esporte - é tão forte o seu olhar
Me seduz com esse papo de menina inocente
Luz emana dos seus olhos durante nossas conversas quentes

E eu sou revestido por couro de cobra
Espalho veneno com a minha saliva
Quero você toda, não me contento com sobras
Me dê uma noite e você se sentirá mais viva

Sumi pela estrada, querendo um momento pra pensar
Parei um momento, só o vento, a chuva, o carro e o mar
E lembro do seu papo de criança carente
E das noites mais úmidas que estiveram entre a gente

Caindo de quatro em meus sonhos perversos
Virando o meu novo fetiche sexual
Se afogou encontrando desejos submersos
Me dê uma noite, você não verá nada igual

Só uma noite e você não precisa me dar a manhã
Só uma noite e você não me verá amanhã
Só uma noite e seu colchão será o meu divã
Só uma noite e você não precisa me dar
Amanhã

E eu sou revestido por couro de cobra
Espalho veneno com a minha saliva
Quero você toda, não me contento com sobras
Me dê uma noite e você se sentirá mais viva
E sou revestido por couro de cobra
E espalho veneno com a minha saliva
E quero você toda, não me contento com sobras
Me dê uma noite e você se sentirá mais viva
_________________________________________________________
These Days - Bon Jovi
I was walking around, just a face in the crowd
Trying to keep myself out of the rain
Saw a vagabond king wear a styrofoam crown
Wondered if I might end up the same
There's a man out on the corner
Singing old songs about change
Everybody got their cross to bare, these days
She came looking for some shelter with a suitcase full of dreams
To a motel room on the boulevard
Guess she's trying to be James Dean
She's seen all the disciples and all the "wanna be's"
No one wants to be themselves these days
Still there's nothing to hold on to but these days
These days - the stars seem out of reach
These days - there ain't a ladder on these streets
These days - are fast, love don't last in this graceless age
There ain't nobody left but us these days
Jimmy shoes busted both his legs, trying to learn to fly
From a second story window, he just jumped and closed his eyes
His momma said he was crazy - he said momma "I've got to try"
Don't you know that all my heroes died
And I guess I'd rather die than fade away
These days - the stars seem out of reach
But these days - there ain't a ladder on these streets
These days are fast, love don't lasts-in this graceless age
Even innocence has caught the morning train
And there ain't nobody left but us these days
I know Rome's still burning
Though the times have changed
This world keeps turning
Round and round and round and round
These days
These days - the stars seem out of reach
But these days - there ain't a ladder on these streets
These days are fast, love don't lasts-in this graceless age
Even innocence has caught the morning train
And there ain't nobody left but us these days
These days - the stars seem out of reach
These days - there ain't a ladder on these streets
These days - are fast, nothing lasts There ain't no time to waste
There ain't nobody left to take the blame
There ain't nobody left but us these days

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Semana Nova

Doente!! Merda! Eu tô gripado e faltando aula, quando gostaria de estar na faculdade. Não, não é ironia; não, não é brincadeira: é comprometimento e, acima de tudo, tédio. Hahaha

Mas chega de papo furado! Meu maior problema, neste momento, é o simples fato de que não consigo escrever nada. Nada me motiva, nada me inspira, nada me comove e isso me deixa um tanto quanto desanimado. Só me motivo musicalmente, no momento: melodias espanholas me atraem tanto no momento, que estou brutalmente inclinado a expandir meus horizontes de conhecimento musical nelas. São outros quinhentos...

Pensando seriamente em achar mais três ou quatro imbecis, digo, pessoas de sorte que queiram formar uma banda de Hard'n'Heavy comigo, mas não encontro quem queira fazer algo nesse estilo. Ao menos alguém que tenha comprometimento, porra!!

Não tenho muito em minha mente, mas o que eu tenho, superfluamente, eu publiquei.
Pretendo postar algo que eu gostei e algo que eu fiz, em toda publicação nova.
Sem despedidas, sou péssimo nisso ;]

Apesar dos esforços alheios continuo em pé, intacto
Independente da vontade dos que me cercam
Não quebrei minhas promessas, não desonrei nenhum pacto
Só não fiz a vontade dos outros porque não me interessa

Me desculpe, Sua Majestade
Mas vou me retirar

Na sua cadeira elétrica, não preciso me sentar
Dispenso a sua cortesia, não estou nem um pouco cansado
Em sua cama de pregos, eu não quero me deitar
Arrume outra pessoa para deixar trancado
Como seu bobo da côrte

Meus pulsos não estão rasgados, mesmo com as algemas de culpa
Mas minha mente ainda está atordoada
Eu estive preso em seu armário e sua chave e tortura
Sempre foram saber que eu ainda me preocupo

Me desculpe, Sua Majestade
Mas vou me retirar
Me desculpe, Sua Majestade, mas

Na sua cadeira elétrica, não preciso me sentar
Dispenso a sua cortesia, não estou nem um pouco cansado
Em sua cama de pregos, eu não quero me deitar
Arrume outra pessoa para deixar trancafiado
Como seu bobo da côrte

Não finja surpresa quando me vir passar pela sua porta
Não finja que não viu que isso iria acontecer
Não finja surpresa quando me vir chegar pela sua porta
Não finja que nunca soube que essa bola ainda não estava morta

Me desculpe, Sua Majestade
Mas vou me retirar
Me desculpe, Sua Majestade
Mas irei me ausentar

Na sua cadeira elétrica, não preciso me sentar
Dispenso a sua cortesia, não estou nem um pouco cansado
Em sua cama de pregos, eu não quero me deitar
Arrume outra pessoa para deixar trancafiado
Na sua cadeira elétrica, não preciso me sentar
Dispenso a sua cortesia, não estou nem um pouco cansado
Em sua cama de pregos, eu não quero me deitar
Arrume outra pessoa para deixar trancafiado
Sendo seu bobo da côrte
_________________________________________________________
Guns N' Roses
Found a head and an arm in da garbage can
Don't know why I'm here
Livin' on the run for oh so long
I gotta go collect
Double talkin' jive
Get the money motherfucker
'Cause I got no more patience
Double talkin'
-I got (lies)-
No more patience man
Back in town an'a all new friends
They sayin' how ya been?
Fucked up and outta place
That's how I felt back then
Double talkin' jive
Get the money motherfucker
'Cause I got no more patience
Double talkin'
-I got (lies)-
No more patience man
You dig what I'm sayin'?!

domingo, 10 de junho de 2007

Das cinzas viemos, das cinzas se cria...

Perdi o HD. Fato, fato, ganso. Digamos que seja uma prática de desapêgo.
Enfim, ainda que minhas memórias tenham se tornado cinzas, as cinzas serão parte de minhas novas memórias, serão parte de minha nova criação, parte de meu recomêço.
Não perdi composições em massa, não perdi nada de extrema importância, mas sinto por ter perdido.
Pretendo voltar a me dedicar a tudo: música, composição, faculdade... FACULDADE?!?! Merda, eu reeeealmente tenho que me dedicar a ela. :S
Não vou estudar faz uma semana. Affs.
Apenas quero deixar marcado o meu voto de perseverança: serei perseverante; serei guerreiro; serei lutador, até o fim.
Vou botar uma composição nova, minha, contrariando qualquer especulação, minha ou alheia, de que não componho sobre amor. Componho, mas não como outros.
Vou tentar atualizar mais o blog que meu finado fotolog, hahaha
Mais Um
Não sou como outros poetas, não digo isso pensando ser melhor
Nunca pude escrever sobre o amar
Todas essas rimas bonitas eu sempre soube de cor
Mas não posso escrever sobre o que nunca vi passar por mim

Não sou uma pessoa frígida, ou fria tão pouco
Eu posso sentir a paixão, mas sempre temi o soco
Da desilusão que ameaça me deixar louco
Com o sopro de dor, trilhando sem rancor
Talhando uma flor atravessada em meu peito

Eu não posso ser mais um, eu não posso ser mais aquele
Eu não posso ser aquele que reclamou por ter amado demais
Eu não quero ser mais um com o coração estilhaçado
Também não quero ser aquele que se salvou por ficar parado

Sempre disse ser uma questão de segurança
Agora, tanto se passou, vejo que estava errado
Foi puro e simples medo que segurou a minha dança
E foi puro e simples medo que sempre esteve ao meu lado

Vendo tantos quadros belos se tornarem molduras quebradas
Ouvindo tantas serenatas acabarem com finais rejeitados
Sentindo que talvez o melhor amor é aquele não começado
Sabendo que essa dúvida tem tanta certeza
Um jantar à dois, sem ninguém à mesa

Eu não posso ser mais um, eu não posso ser mais aquele
Eu não posso ser aquele que reclamou por ter amado demais
Eu não quero ser mais um com o coração partido
Também não quero ser aquele que se salvou por ficar perdido

Não estou colhendo choro só para ver mais lágrimas
Mas eu já disse que nunca falei sobre esse assunto
Não fiz mais uma canção para os eternos apaixonados
Estou falando de amor do meu jeito tolo e chato
Para aqueles que estão arrasados

Vendo quadros belos e molduras quebradas
Ouvindo serenatas e finais rejeitados
Sentindo o melhor amor e o não começado
Não tendo mais medo de ser um arrasado

Não poderia ser mais um, não poderia ser mais aquele
Não poderia ser aquele que reclamou por ter amado demais
Não queria ser mais um com o coração partido
E também não queria mais ser aquele que ficou perdido