segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Eu seeeeei!!

Eu sei que havia me prometido, e prometido a alguns dos meus assíduos leitores, que não escreveria mais sobre esse tema. Havia prometido que a última postagem seria a postagem final. C'est fini! ... Ou não? Não. Não consigo dar um ponto final à minha sentença, assim como uma pequena criança reprovada em Língua Portuguesa no C.A. ou em Cálculo I na faculdade.

Fraco, sim. Sou. Só preciso desabafar mais um pouco. Ela provavelmente nem sabe que é sobre ela, isso se ela ler. Ela provavelmente não me nota, nem sabe que eu existo. Não. Eu sei que ela sabe que eu existo, mas não é que isso seja uma coisa boa. Eu sei que a importuno e só, nada mais!!!

Queria que ela soubesse, queria que ela entendesse: tudo que fiz foi por ela; parte do que fiz foi blefe. Não sabia como agir: com tantas portas trancadas, tentei arrombar... Não me orgulho e me arrependo profundamente disso. Acontece. Mais uma vez, estraguei tudo...

Tenho um poema e uma música nessa postagem, mas, acima de tudo, tenho uma poesia nesse coração.
Viu? Você me ensinou e eu nunca esqueci. rs

Meu Sonho
Só peço uma coisa ao meu sonho
Não vire a realidade
Não deixe meu mundo medonho
Nem peço um amor de verdade

Sonho com o melhor que já tive
Pois não conheci o amor como é
Mas este sonho me mata e vive
Numa realidade em que não me quer

Eu piso em gotas de chuva
Antes que cheguem ao chão
Toco o fogo e o uso de luva
A seu frio intenso, peço perdão

Quero-lhe mais do que nunca, mas não vejo
A figura de nossas bocas agarradas
Não há minha fala, não há meu gracejo
Que lhe faça se sentir amada

Só peço uma coisa - A Meu Sonho:
Não vire a realidade
Não deixe meu mundo medonho
Não lhe pedi um amor de verdade

Sonho, como o melhor que já tive
Ainda que não tenha conhecido o amor, como é?
Sonho que mata! sonho que vive!
Na realidade, sonho não é

Eu piso no fogo, na fuga
Para nunca chegar ao chão
Toco em suas gotas de chuva
Para chover as lágrimas que pedem, então, perdão

Quero-lhe agora, agora e agora não vejo
A cena de nossas mãos dadas
Não há seu olhar, não há nosso beijo
Que um dia me faça mais que nada
_________________________________________
Sem Respostas
E talvez não fosse pra acontecer
Mas essa foi minha intenção
Eu tive minhas certezas, com você
No entanto, nunca tive ação

Em dias de frio, Cazuza já não disse?
"É melhor nem nascer"
E é um inverno: um inferno congelado
Não pensar em você

Agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Sem respostas

E talvez não fosse pra começar
Mas eu quis você, desde o início
Me perdi no primeiro olhar
No primeiro suspiro, um novo vício

E talvez não fosse pra durar
Mas o beijo rola sempre que
Eu fecho os olhos, pra lembrar

E agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Sem respostas

Só preciso de uma desculpa
Pra encontrar você, lá fora
E não queria que acabasse
Com os sinos das dez horas

Agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Que agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Sem respostas

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