segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Estradas

Um pouco confuso e um muito cheio de certas hipocrisias, mas relevo e revelo que ainda estou de pé. Não vai ser uma merdinha ou outra que vai me derrubar, muito menos uma merdinha que precisa da ajuda de mais dezenove pra custar três reais...
Estrada De Madeira
Seguindo minha estrada de madeira
Vendado em uma prancha, alto mar
Calçando pés de chumbo à vida inteira
Implorando para o vento não me derrubar

E se não vão me salvar
Peço para me deixarem afundar
E se ninguém vai me salvar
Eu peço para afundar
Eu peço, eu peço para afundar

Eu estou mudo diante da melodia
Que toca a minha pele, tão obcena
Calçando pés de chumbo para a ventania
Não levar minha alma, tão pequena

E se não vão me salvar
Peço para deixarem eu me levar
E se ninguém vai me salvar
Eu decido que vou me levar
Decido que vou me levar, me levar

Montados em suas mentiras, voem
Voem, voem, voem: eu vou, hein
Eu continuo andando em minha prancha
Desfilando para não me afundar

E se não vão me salvar
Peço para me deixarem afundar
E se ninguém vai me salvar
Eu peço para afundar
E se não vão me salvar
Peço para me deixarem afundar
E se ninguém vai me salvar
Eu peço para afundar

Um comentário:

Unknown disse...

Calçando pés de chumbo para a ventania
Não levar minha alma, tão pequena


adorei.
só falta saber se o comentário vai ser devorado pelo tio blog, q nem o ultimo.
=*