sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Final again

Tudo fica assim, tão estranho, sempre...

Rio Branco

Dia e noite, alvorada e luar
Viola nas mãos, qualquer lugar
Lápis e caderno na sala de estar
Tento começar a escrever

Viver meus dias atrás de uma mesa
Ser mais um engravatado numa empresa
Uma farpa qualquer dentro da represa
Para ter o que quero, sacrifico um tanto
Faço de tudo, eu nem sou santo
Só não quero ser mais um rosto
Atravessando a Rio Branco

Dia e noite, bar em bar
Toco e canto, se forem me pagar
Sem dinheiro nem pra me sustentar
Tento brincar de viver

Viver esses dias atrás de uma mesa
Ser mais um engravatado numa empresa
Uma farpa qualquer dentro da represa
Para ter o que quero, sacrifico um tanto
Faço de tudo, eu nem sou santo
Só não quero ser mais um rosto
Atravessando a Rio Branco

Escolhi a estrada dura
De intenções puras
Sem arrependimentos
Ou amarguras
É que nem dá

Para viver meus dias atrás de uma mesa
Ser mais um engravatado numa empresa
Uma farpa qualquer dentro da represa
Para ter o que quero, sacrifico um tanto
Faço de tudo, eu nem sou santo
Só não quero ser mais um rosto
Atravessando a Rio Branco
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Estrelas Cadentes

O mundo inteiro pede um minuto de silêncio
Pense num momento de paz e corra atrás

Ventos inventam uma maneira
De refrescar a cabeça da multidão

O Universo é mais que um verso ou estrofe
É a poesia inteira, é apenas poesia

Há quem faça um pedido quando uma estrela cai
Há quem faça um pedido a cada sol que nasce
Há quem queira pedir sem nem saber o quê

Um mundo inteiro oferece uma hora de conversa
Mas esse mesmo mundo deve um minuto sem palavras

Ventos inventam aventuras para os bem-aventurados
E o Universo nem é mais do que uma simples poesia

Há quem faça um pedido quando uma estrela cai
Há quem faça um pedido a cada sol que nasce
Há quem queira pedir sem nem saber o quê
Há quem queira viver como está
Há quem queira viver
Sem se perguntar
Sobre as estrelas cadentes