quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Caquinhos.

Sabe que eu já não consigo mais escrever? "Falta inspiração?". Não! Idéias demais, sabe? Idéias, quase todas, divergindo. Quase todas brigando entre si pela minha atenção. EU FICO CONFUSO!!!!

Não sei exatamente quem sou, nem sei exatamente o que eu era e, menos ainda, faço idéia do que eu algum dia vou chegar a ser.
Penso demais? Penso, mas agradeço aos céus por estar nessa letargia que me permite ter em que pensar. Estou estacionado numa estrada, essa, que está tão clara que eu não vejo nada...

Sem mais: é bom ver que há alguém que tenta entender; é bom ver que há vida no mundo. Vida que traz a vida que se encerrou.

Não sou aquela criança... Não, melhor: não sou essa criança... Não, não, ainda não está bom! EU NÃO SOU UMA CRIANÇA! Melhor! Não sou uma criança, pois não sou aquela pessoa pura, não sou aquela pessoa boa, nem sou aquela pessoa livre de problemas, livre de vícios, livre de mágoas, ou sequer livre de alguém que aborreça seu coração, do tanto que ele bate por ela.
Ele já está parando de bater.. Ele já está parando.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Palavras I

Preciso de palavras e só uma pessoa pode me dar as palavras que eu quero.
A palavras que eu quero sentir, transpirando de sua linda boca, sussurrando enquanto eu me rendo e me torno mais um dos que um dia se apaixonaram por você.
Sim, me apaixonando por você... Queria mais o quê? É completamente inexplicável, mas acontece...
Não banalizei a palavra "amor", mesmo porque esta é a primeira citação da mesma no meu texto, né? Nunca disse sentir isso, até porque não tenho base pra dizer o que sinto. Só sinto que é algo novo.


Preciso de palavras pra dizer o que sinto, mas não encontro.
Só sei que me sinto feliz por todo e qualquer momento que envolva você.
Sim, me envolvi por você, com você.
Quando você é dócil, tão doce comigo, me sinto tão feliz: me sinto vivo;
Quando discutimos, quero morrer e me lembro de que estou vivo...
Não encontro palavras ou frases que estejam a sua altura...
... E você é tão alta. rs


Preciso de palavras: de suas palavras; de minhas palavras.
E pode ter certeza de que as poesias que queria estar dizendo no seu ouvido, nesse momento, não seriam só palavras...
Eu fecho os olhos e não são só palavras.

sábado, 13 de outubro de 2007

Não, não é raiva, porque eu nunca conseguiria ter alguma raiva de você. Nunca!
Eu me sinto tão, tão... me sinto um lixo, me sinto um bicho, me sinto um nojo.
E nem sei como pensei que um dia voltaria a ter alguma chance...
Acho que meu mérito foi apenas o valor da surpresa e em condições normais, eu nunca poderia ter tido você.
Eu juro pra você que eu quero chorar, mas não consigo derramar nenhuma lágrima sequer.
Então fico nesse meio termo: não sou feliz, mas não consigo sofrer por fora.
Eu não consigo te odiar, apesar de querer muito isso. hahahahaha
Eu quero te odiar demaaaaais! Seria muito mais fácil desse jeito...
... Mas quem disse que é fácil?

Puta merda, eu não consigo escrever...
Aqui vai, então, uma música do Stone Temple Pilots:

Trippin' On A Hole In A Paper Heart

Don't cut out my paper heart, I ain't dyin' anyway
Take a look at eye full towers
Never trust them dirty liars
Sippin lemon yellow booze `ole leadbelly sings the blues
All dressed up on wedding day keep on trippin anyway
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for sale
So keep your bankroll lottery eat your salad day deathbed motorcade
Fake the heat and scratch the itch
Skinned up knees and salty lips
I'll breathe your life vicks vapor life
And when you binge I purge alike
Let go its harder holding on
One more trip and I'll be gone
So keep your head up
Keep it on, just a whisper I'll be gone
Take a breath and make it big
It's the last you'll ever get
Break your neck with diamond noose
It's the last you'll ever choose
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for sale
Hold me closer, closer let me go let me be just let me be
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for sale
So keep your bankroll lottery eat your salad day deathbed motorcade
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for sale
Hold me closer, closer let me go let me be just let me be
I am I am I said I'm not myself, but I'm not dead and I'm not for saleSo keep your bankroll lottery eat your salad day deathbed motorcade

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Atravessando para um momento melhor

Transcendendo. Está entendendo?

Eu estou sob efeito de mudanças grandes na minha vida, MAS nenhuma delas vai mudar quem sou! Estou apenas melhorando...
Agoooooooooora, um texto que me deixou orgulhoso =)

Dançarino Dos Ventos
Pendurado em um barbante
Giro por mais uns instantes
(Perco minha direção, perco a noção das horas)

Eu fico tonto com o vento
Peço para o mundo girar lento
(Perco minha emoção, perco a noção do tempo)

A brisa corre e eu não me movo
Eu só vejo ela passar
A terra dança e eu grito "socorro"
Porque eu só sei ventar

Ouço uma risada, de repente
Crianças me encaram alegremente
(Perco minha solidão de um jeito inocente)

Estou pendurado em um barbante
Sou a marionete elegante
(Perco a monotonia, perco a monotonia)

A brisa corre, mas eu não me movo
Eu só vejo ela passar
O furacão se aproximou de novo
Sinto que eu perco o ar
A brisa corre e eu não me movo
Eu só vejo ela passar
A terra dança e eu grito por socorro
Porque eu só sei ventar

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Estradas

Um pouco confuso e um muito cheio de certas hipocrisias, mas relevo e revelo que ainda estou de pé. Não vai ser uma merdinha ou outra que vai me derrubar, muito menos uma merdinha que precisa da ajuda de mais dezenove pra custar três reais...
Estrada De Madeira
Seguindo minha estrada de madeira
Vendado em uma prancha, alto mar
Calçando pés de chumbo à vida inteira
Implorando para o vento não me derrubar

E se não vão me salvar
Peço para me deixarem afundar
E se ninguém vai me salvar
Eu peço para afundar
Eu peço, eu peço para afundar

Eu estou mudo diante da melodia
Que toca a minha pele, tão obcena
Calçando pés de chumbo para a ventania
Não levar minha alma, tão pequena

E se não vão me salvar
Peço para deixarem eu me levar
E se ninguém vai me salvar
Eu decido que vou me levar
Decido que vou me levar, me levar

Montados em suas mentiras, voem
Voem, voem, voem: eu vou, hein
Eu continuo andando em minha prancha
Desfilando para não me afundar

E se não vão me salvar
Peço para me deixarem afundar
E se ninguém vai me salvar
Eu peço para afundar
E se não vão me salvar
Peço para me deixarem afundar
E se ninguém vai me salvar
Eu peço para afundar

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Eu seeeeei!!

Eu sei que havia me prometido, e prometido a alguns dos meus assíduos leitores, que não escreveria mais sobre esse tema. Havia prometido que a última postagem seria a postagem final. C'est fini! ... Ou não? Não. Não consigo dar um ponto final à minha sentença, assim como uma pequena criança reprovada em Língua Portuguesa no C.A. ou em Cálculo I na faculdade.

Fraco, sim. Sou. Só preciso desabafar mais um pouco. Ela provavelmente nem sabe que é sobre ela, isso se ela ler. Ela provavelmente não me nota, nem sabe que eu existo. Não. Eu sei que ela sabe que eu existo, mas não é que isso seja uma coisa boa. Eu sei que a importuno e só, nada mais!!!

Queria que ela soubesse, queria que ela entendesse: tudo que fiz foi por ela; parte do que fiz foi blefe. Não sabia como agir: com tantas portas trancadas, tentei arrombar... Não me orgulho e me arrependo profundamente disso. Acontece. Mais uma vez, estraguei tudo...

Tenho um poema e uma música nessa postagem, mas, acima de tudo, tenho uma poesia nesse coração.
Viu? Você me ensinou e eu nunca esqueci. rs

Meu Sonho
Só peço uma coisa ao meu sonho
Não vire a realidade
Não deixe meu mundo medonho
Nem peço um amor de verdade

Sonho com o melhor que já tive
Pois não conheci o amor como é
Mas este sonho me mata e vive
Numa realidade em que não me quer

Eu piso em gotas de chuva
Antes que cheguem ao chão
Toco o fogo e o uso de luva
A seu frio intenso, peço perdão

Quero-lhe mais do que nunca, mas não vejo
A figura de nossas bocas agarradas
Não há minha fala, não há meu gracejo
Que lhe faça se sentir amada

Só peço uma coisa - A Meu Sonho:
Não vire a realidade
Não deixe meu mundo medonho
Não lhe pedi um amor de verdade

Sonho, como o melhor que já tive
Ainda que não tenha conhecido o amor, como é?
Sonho que mata! sonho que vive!
Na realidade, sonho não é

Eu piso no fogo, na fuga
Para nunca chegar ao chão
Toco em suas gotas de chuva
Para chover as lágrimas que pedem, então, perdão

Quero-lhe agora, agora e agora não vejo
A cena de nossas mãos dadas
Não há seu olhar, não há nosso beijo
Que um dia me faça mais que nada
_________________________________________
Sem Respostas
E talvez não fosse pra acontecer
Mas essa foi minha intenção
Eu tive minhas certezas, com você
No entanto, nunca tive ação

Em dias de frio, Cazuza já não disse?
"É melhor nem nascer"
E é um inverno: um inferno congelado
Não pensar em você

Agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Sem respostas

E talvez não fosse pra começar
Mas eu quis você, desde o início
Me perdi no primeiro olhar
No primeiro suspiro, um novo vício

E talvez não fosse pra durar
Mas o beijo rola sempre que
Eu fecho os olhos, pra lembrar

E agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Sem respostas

Só preciso de uma desculpa
Pra encontrar você, lá fora
E não queria que acabasse
Com os sinos das dez horas

Agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Que agora eu me encontro aqui, sozinho
Só um maço e duas garrafas
Você me joga em sua bagunça e eu lhe respondo
Sem respostas