sábado, 28 de janeiro de 2012

De noite é impossível não notar quando se está só

E por isso, sob a luz da lua, tememos tanto a solidão.

Solidão

Ouça os estalos da chuva
Sua mistura com o burburinho
Sinta sua visão turva
E embaçada quando você está sozinho

Tente manter-se calmo, embora às escuras
Ruas se mantêm vazias e frias
Mesmo com tantos olhos escondidos observando
A solidão que passa tão só

A solidão que passa tão só

Calçadas vazias cheias de gente vazia
E os rostos vazios dispostos em troca de alguns trocados
E janelas frias fechadas protegem rostos fechados
E frios e a postos para a solidão que assola

A solidão que assola

Nenhum comentário: