Um escritor deve ser por inteiro, amar por inteiro, sofrer por inteiro, perder por inteiro. Até hoje amei tudo que pude, sofri tudo que pude, sem dúvidas perdi tudo o que pude, também. Faz parte de ser escritor, também, saber amassar os papéis que levam ao fim prematuro da história, gozar de seus vícios enquanto esvazia sua mente e escrever um futuro novamente sem abrir os olhos, mesmo que o medo o faça titubear.
Quem vive blindado está morto por dentro. Vejo minha vida passar pelos meus olhos toda vez que morro e limpo os escombros de meu rosto sempre que renasço. Toco os céus e emudeço as estrelas para que nenhuma possa desferir lembranças do passado sobre minhas noites.
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