Diferente de qualquer outro dia
diferente de qualquer outro dia
sentei de frente para a máquina de escrever
um copo cheio e uma garrafa pela metade
vinho escorrendo da boca ao queixo
pensei nos dias que passaram
e nas pessoas que conheci,
nas pessoas que revi,
nas pessoas que encontrei,
nas pessoas que imaginei,
no resto que passou desapercebido
despercebido
e decidi não escrever
não é vergonha
vontade de esconder
o que acontece de dez às quatro
é preservar na memória
o que nenhum papel poderia abrigar
nenhuma tinta poderia representar
nem valeria a pena imaginar
para ter a ideia errada
do que valeu a pena acontecer
diferente de qualquer outro dia
sentei de frente para a máquina de escrever
um copo cheio e uma garrafa pela metade
vinho escorrendo da boca ao queixo
pensei nos dias que passaram
e nas pessoas que conheci,
nas pessoas que revi,
nas pessoas que encontrei,
nas pessoas que imaginei,
no resto que passou desapercebido
despercebido
e decidi não escrever
não é vergonha
vontade de esconder
o que acontece de dez às quatro
é preservar na memória
o que nenhum papel poderia abrigar
nenhuma tinta poderia representar
nem valeria a pena imaginar
para ter a ideia errada
do que valeu a pena acontecer
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