Vera e Estranhos, agora.
Vera (Verdade)
Marquises marcavam lugares por onde parei
Passaram-se bares por onde passei
E fiquei a ver a verdade mudar
Eu fiquei a ver a verdade fitar os seus olhos, Vera
Ela sorria sem ver, sem ver mal algum
Você me dizia que via a verdade e como as coisas eram
E elas não eram mais do que o normal
Descendo na Estação Cinelândia e subindo as escadas rolantes
Rolando de tudo à luz do neon das noites de sexta na Lapa
Eu fiquei a ver a verdade fitar os seus olhos, Vera
Você já me diz não haver mal nenhum
Prometi a você que veria a verdade e como as coisas eram
E elas se mostraram fora do comum
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(Estranhos) Estranhos
Alinhando os lábios, sempre à procura
Do filtro do cigarro entre um trago e outro
Labirintos armados por uma rua escura
Que espera o dia nascer
Atrás das grades está minha língua
Querendo fugir para tua prisão
Camas desarrumadas numa manhã tão cinza
Servem de abrigo para a solidão
Alinhando os lábios à procura dos seus
Entre um cigarro e outro, mais um trago
Sóbrios amargos, estamos à procura de Deus
Esperando o dia morrer mais uma vez
Passaram-se bares por onde passei
E fiquei a ver a verdade mudar
Eu fiquei a ver a verdade fitar os seus olhos, Vera
Ela sorria sem ver, sem ver mal algum
Você me dizia que via a verdade e como as coisas eram
E elas não eram mais do que o normal
Descendo na Estação Cinelândia e subindo as escadas rolantes
Rolando de tudo à luz do neon das noites de sexta na Lapa
Eu fiquei a ver a verdade fitar os seus olhos, Vera
Você já me diz não haver mal nenhum
Prometi a você que veria a verdade e como as coisas eram
E elas se mostraram fora do comum
-------------------------------------------------------------------------------------
(Estranhos) Estranhos
Alinhando os lábios, sempre à procura
Do filtro do cigarro entre um trago e outro
Labirintos armados por uma rua escura
Que espera o dia nascer
Atrás das grades está minha língua
Querendo fugir para tua prisão
Camas desarrumadas numa manhã tão cinza
Servem de abrigo para a solidão
Alinhando os lábios à procura dos seus
Entre um cigarro e outro, mais um trago
Sóbrios amargos, estamos à procura de Deus
Esperando o dia morrer mais uma vez
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