domingo, 21 de setembro de 2008

Nem percebi.

Esse blog tem mais de um ano! Sério? Que desatenção!
Um ano com essa merda aqui e vejo que estou tão confuso quanto quando comecei a escrever aqui.
Só percebi que tô escrevendo um pouquinho melhor, desde que comecei a escrever.

E a minha vida é tão confusa quanto a América Central
Por isso não me acuse de ser irracional
Escute, garota façamos um trato
Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato

Filha da puta! Cara, se um dia eu conseguir escrever como esse cara, sério...
Bem, tô tomando uma ou duas decisões arriscadas. Que assim, Deus me ajude.
Vou botar algo que escrevi, como (quase) sempre.

Frases Vazias

Sem título, atravesso o mundo
Não tente me guardar num resumo
Sou uma palavra sem rumo
Expressão perdida na tradução

Duplos sentidos, se digo "Te amo"
Te engano com uma vida de mentira
Termino, aos prantos, o que um dia for amor
Pra saber se a dor foi por nunca ter amado
De verdade

Eu caminho por uma velha estrada
Que nunca esteve em meu caminho
Sou bicho sozinho procurando por abrigo
Estou em perigo, um dia posso me encontrar

Desambiguo as frases que usaria
Para um dia te enganar
Te mimo, aos prantos, com o que um dia for dor
Pra saber se o amor é apenas cura
Que te segura da dura queda

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Ô, doença.

Doente há mais de uma semana. Esse semestre vai ser foda.

Já não há mais volta, né? Te amo... Te amo, Sarah!

Agora vamos falar de outras coisas? Não escrevo faz algum tempo, não estudo direito faz algum tempo, também. Minha vida tá meio improdutiva, apesar do período de eficiência pelo qual eu passei há alguns meses.

Tentei escrever algo, mas deve ter ficado uma merda, hehe.

Mapa Para Algum Lugar

Os ventos pararam e estou no meio do mar
Perdi meu norte, a sorte é quem vai me guiar
Leme à deriva - um barco prestes a afundar
Lê-me e se esquivas das entrelinhas que eu teimo em guardar

A minha tripulação é feita de rum, sonhos, paixão - ilusão
O que restou da minha vida está numa garrafa perdida
No meio do mar para, um dia, alguém encontrar

O canto das sereias insiste em me chamar
Aconchegante e sereno, rouba, com a calma, meu ar
Afogo tranqüilamente, pois sou marinheiro sem lar

Pirata sem ouro e sem rumo
Sem fumo, apenas desilusão
No meio do mar para, um dia, alguém encontrar
A já esquecida carcaça que carregou com a vida
Um mapa para algum lugar