domingo, 20 de julho de 2008

Tristeza não tem fim...

Felicidade s.. PORRA! MÚSICA ESCROTA! QUERO ALGO MAIS ALTO-ASTRAL!!!

Impressionante que quanto mais corretas forem minhas atitudes e quanto mais "certinho" eu for, MAIS MERDA APARECE!

Ah, vá se foder... E sim, eu tô enchendo esse post de palavrões, porque eu não consigo, e nem quero, me conter.

Saudades

Agora os meus olhos se desfazem das lágrimas
E jogam pra fora, com elas, tudo o que se vê
Todas as memórias, dores e histórias
Toda essa lenga-lenga, essa novela da tevê

Saudades só dá de vez em quando
Quando eu estou parado no canto
Do quarto, canto os roucos versos
De quem tem muito a dizer

E jogam pra fora tudo o que sentiram
Todos os mitos, as brigas e atritos
Toda essa manchete do jornal de domingo

É tarde e a respiração é breve
Me serve quando estou no canto
Do quarto e, aos poucos, meus versos
Têm muita rima pra berrar

É tão tarde pra sentir saudades
E é cedo pro rochedo partir
Com a água do mar
Que carrega todo o ar
Que um dia foi meu

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Novamente.

Estranho, né? Quase um mês sem postar nada novo e agora posto duas coisas no mesmo dia.
Esse turbilhão de emoções, essa dúvida, PUTA MERDA, é foda. É muita coisa que eu tenho que administrar, é muita responsabilidade. Não posso fingir que algumas coisas não são comigo.

ENFIM.

Ao que interessa? Rs.

A Cidade

Acontece que eu queria ser um espectador
Mas parece que eu sou ator dessa trama
Eu participo desse drama, dessa tragédia grega
E eu sinto que só posso
Ver a cidade desabar

Decidi entrar numa estrada como eu puder
Decidi entrar numa estrada nem que seja a pé
Eu participo de um drama, de uma tragédia profana
E me parece que eu só posso
Me parece que eu só posso ver
Essa cidade desabar
Ver a cidade desabar

Na nossa escassez
Na nossa guerra civil
Na nossa história
"À nossa" e bebe!

A cidade vai desabar
A cidade vai desabar
E eu não posso ver!
Eu não consigo nem olhar
A cidade desabar

Ah, o descanso

Nada como aquela sensação de um dever cumprido. Consegui fazer uma boa campanha nesse semestre. Ponto.
Agora eu tô de férias, relaxado, meio importunado com essa falta de paz na vida amorosa. Acontece, mas eu lembro do doce tempo em que o problema era Conseguir Garotas e não Administrar Garotas. Ô, tempinho bom.

Já levei uma dura! Tava abandonando esse blog! A verdade é que tô com essa falta de inspiração! Uma espécie de Teníase que ataca meu estômago para a criação; Que drena minha fertilidade de escritor.
Meus últimos textos estão um lixo! Um LIXO!
Tentarei compensar agora, mas acho que nem rola.

O Fim Do Túnel

Lampiões e ratos espalhados
Terra por todo o local
Ecoa um grito, um pedido de socorro

Paz é relativa

Tem quem queira entrar no túnel
Só para ver a luz no final
Tem quem queira entrar no túnel
Tem quem queira a luz

Um coração costurado já não é mais um coração
É uma colcha de retalhos que sangra como nós
Um coração costurado antes se fez em pedaços
Só pelo prazer da cicatrização

Paz é relativamente fácil de se alcançar
Paz é relativa, a mente facilmente alcança
Paz é relativa, é primitiva
É simplesmente paz

Tem quem queira entrar no túnel
Só para ver a luz no final
Tem quem queira cair num buraco
Só pra se machucar
Tem quem queira a luz
Tem quem queira a luz
No fim do túnel