domingo, 30 de março de 2008

Sem paixão

Estou meio apagado, me sentindo um voto nulo de uma campanha sem importâncias e repercussões.
Sem dúvidas eu adoraria espairecer, mas não o faço por não encontrar motivos para isso. Minha vida está boa, sabe? Só que algo falta.
Ah, estou zen! Bem mais calmo do que de costume, bem menos agitado e tenho bem menos "paixão" no corpo.
Que droga, não?!

Números - Engenheiros do Hawaii
Última edição do Guiness Book
Corações a mais de mil
E eu com esses números?
Cinco extinções em massa
Quatrocentas humanidades
E eu com esses números?
Solidão a dois, dívida externa, anos luz
Aos trinta e três Jesus na cruz, Cabral no mar aos trinta e três
E eu? O que faço com esses números?
Eu? O que faço com esses números?
A medida de amar é amar sem medidas
Velocidade máxima permitida
A medida de amar é amar sem medidas
Nascimento e Silva 107
Corrientes 348
E eu com esses números?
Traço de audiência
Tração nas quatro rodas
E eu? O que faço com esses números?
Sete vidas, mais de mil destinos
Todos foram tão cretinos
Quando elas se beijaram
A medida de amar é amar sem medidas
Preparar pra decolar: contagem regressiva
A medida de amar é amar sem medidas
Mega, ultra, hiper, micro, baixas calorias
Kilowatts, Gigabytes
E eu? O que faço com esses números?
Eu? O que faço com esses números?
A medida de amar é amar sem medidas
A medida de amar é amar sem medidas
Velocidade máxima permitida
A medida de amar é amar sem medidas
__________________________________________
Chuvas De Março
Bem sabes que eu não sou à prova de balas
Eu choro e sangro e morro como um qualquer
Jogado, de pernas pro alto, no sofá da sala
Esperando um telefonema, um mal-me-quer

Bem sabes que eu não bebo e fumo à toa
Eu só tento acompanhar o ritmo da garoa
Bem sabes que eu só tento acompanhar
O ritmo

Dessas chuvas de março, mais parecem fagulhas
Agulhas com anestesia que dão "adeus" ao verão
As chuvas de março se vão e eu continuo aqui

Bem sabes que eu não sei de nada tão bem assim
É que eu não te conheço, só durmo na tua cama
Você trama um cenário onde não encontro fim
No fim eu já eu me perco na tua trama

Bem sabes que eu não bebo e fumo à toa
Eu só tento acompanhar o ritmo da garoa
Bem sabes que eu só tento acompanhar
O ritmo

Dessas chuvas de março, mais parecem fagulhas
Agulhas com anestesia que dão "adeus" ao verão
As chuvas de março se vão e eu continuo aqui

domingo, 16 de março de 2008

Não muito inspirado...

Me sinto um fracasso, uma fraude.
Não, não há motivos pra isso, na verdade tenho todos os motivos do mundo pra me sentir extremamente bem e, talvez, melhor sucedido!!!
Mas não é que eu me sinto mal?
Preciso de alguém...

2/3
Eu até te entendo,
Entendo bem, já que as coisas não têm dado muito certo

Te parece que o mundo não oferece tudo aquilo
Que aparece no comercial de pasta de dente

É que eu até entendo,
Quando o tumulto vem de longe e te traga tão pra perto
Tudo fica tão incerto, mas sabe

A vida é mais uma canção
Que ninguém sabe a letra
Mas canta junto

Faz anos desde a comunhão
E eu já perdi um terço
Do terço

Ainda tenho dois terços da vida pra recuperar
Ainda tenho dois terços da vida
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Moral Da História
Já me disseram uma vez que a nossa vida não é um conto de fadas
É que a raposa não está verde, as uvas não estão tão longe
E a maçã não está envenenada

Vê se me entende, ô, Branca de Neve
Acontece que a vida nem sempre nos serve
Mas a gente se acostuma com os dias
Com os minutos, o ponteiro das horas começa a rodar

Já me avisaram sobre os lobos no caminho
Mas o atalho é tão seguro e eu já estou grandinho
Minhas decisões erradas são só minhas
Minhas decisões são minhas

Não vou dar uma de Bela Adormecida
A princesa está tão longe e eu já estou de saída
A vida é minha e o conto é meu
A moral da história já é problema teu

É que às vezes a vida não tem moral
E os contos são problemas

Já me disseram uma vez que a nossa vida não é um conto de fadas
É que a raposa não está verde, as uvas não estão tão longe
E a maçã não está envenenada

É que às vezes a vida só tem moral
Nas palavras de um poema

segunda-feira, 10 de março de 2008

Can You... Wank? ;]

Cine Odeon;
Maratona Odeon;
Irina Palm;
Nada mais a declarar...
Hahahahaha

Silêncio
O silêncio diz coisas tão simples
"Simplesmente" diz coisas demais
Se "foi demais", falamos de limites
Que ficaram pra trás

O silêncio diz coisas tão boas
E as boas coisas já não duram tanto
Tanto faz se é tão difícil
Permanecer em silêncio

Desliga o nosso stereo e escuta a melodia
Que os meus dedos insistem em te tocar
Escuta o que eu canto em tua boca
Escuta o que eu tenho pra falar
Em silêncio

Abaixa essa TV e me abraça enquanto eu tô
Com a minha programação fora do ar
Escuta eu dedilhando em teu corpo
Escuta eu dedilhando o que tenho pra falar
Em silêncio

quinta-feira, 6 de março de 2008

Dias cheios e derramados

Eu me sinto tão velho quando me vejo veterano.
E pensar que já fui um calouro como esses que, graças ao meu Complexo de Dom Quixote, eu não estou assombrando. Acho que sou bonzinho demais.
Sabe, percebi que sou altamente não-politizado. Ao menos não aqui, nesse blog, veículo de informação estupidamente mal aproveitado...
Que ótimo! Eu poderia estar sendo tão chato tentando fazer a cabeça dos outros, mas NÃO! Cada um tem uma cabeça pra pensar por si próprio. Não quero empurrar sofismas e paradigmas para os encéfalos alheios.
Tenham um bom dia! =)

Constante Contradição
Me explica como eu posso ter um fim
Se eu já perdi os meus princípios
Minhas duras frases de adolescente
Me acertam em cheio no meio da cara

Me ensina como se segura a palavra
Que os pulmões insistem em expulsar
Se há projéteis nos pingos dos I's
E o corte do T não pára de sangrar

Diga que é normal eu me perder em meu trajeto
Se o correto já não me é o usual
Diga a emoção de viver o conceito
Imperfeito de ser uma constante contradição

Me acolhe quando eu acordo dos meus sonhos
De jovem revolucionário, bem
É que as coisas não são bem como elas são
E nada é assim tão fácil

Me segura quando a chuva me arranca
Da cama e eu me desamparo pelos raios
Eu acho que a luz acabou
Me segura, que a luz acabou

Mas diga em que momento eu me perdi de meu caminho
Esse moinho já está rodando o vento
E diga a emoção de viver o conceito
Imperfeito de ser uma constante contradição

segunda-feira, 3 de março de 2008

Schoooool was out for summer!!

E voltei à labuta, f.d.p.!

"Então que se fouda! Enteinde?"
Pelé - em algum filme do Tela Class.

Sabe, eu passei por alguns momentos de cansaço, mas não foi um cansaço físico: foi tão mental, foi tão emocional, foi tão espiritual! Foi além da minha capacidade de existir e lutar.

E lá vão minhas palavras!

Balada De Um Romance Que Não Era Pra Ser
A gente sempre soube que nada nunca ia dar certo
Não fomos feitos um pro outro, mas estávamos perto
Esse romance tão impuro e demodé e, às vezes, até tão blasé
Talvez pudesse dar certo se dependesse do nosso querer

Mas seria pelos meus motivos errados
Coitados seríamos nós
A sós, delírios de dois corpos suados
Deitados, com a falsa sensação de estarmos seguros
No escuro

A gente nunca soube que poderia até dar certo, certo?
Não fomos feitos um pro outro, mas estávamos tão perto
Esse romance tão impuro e demodé e, às vezes, até tão blasé
Talvez pudesse funcionar e não havia nada a perder

E seria pelos meus motivos errados
Coitados seríamos nós
A sós, de lírios, nossos corpos cobertos
Abertos para a falsa sensação de estarmos seguros
No escuro